A
revolução dos bichos está caminhando pra uma grandiosa vitória das
Araras sobre os Bacuraus, esse fenômeno está visivelmente constatado
pelo sentimento popular, participando de todas as manifestações da
legião 40.
O eleitor consciente dos seus deveres e
obrigações está chegando ao final da batalha eleitoral sabendo que a
disputa não é simplesmente de uma sigla partidária, de um bloco politico
no poder e outro na oposição.
A questão é mais profunda, são
fundamentos fixados nas raizes da civilização Carnaubaense, o
acirramento está travado, a polemização continua generalizada entre um
conterrâneo e um forasteiro. Não é simplesmente Luizinho na Berlinda nem
tão pouco será Dinarte, o povão, as pessoas humildes, as criaturas que
apesar de não terem uma boa escolaridade, dão exemplo de soberania,
inteligência, coragem e honestidade, não se deixam enganar, sabem que o
conterrâneo possui vinculos fortalecidos, laços comuns, trabalho,
sacrificio, atenção e respeito a cada um. Neste diapasão está a grande
maioria rejeitando o forasteiro, não tem com ele afetividade, não
conhece parentes, não tem raizes nem frutos oriundos da terra de Santa
Luzia, não sabe o local onde foi o antigo Poço da Lavagem, nunca
assistiu uma novena nos áureos tempos da Vila dos Carnaubais, não
conhecia João nem Mané na terra que Olavo Lacerda Montenegro emancipou.
Enfim é um forasteiro de verdade,
embora desesje ser um falso conterrâneo, suas propostas são alienantes,
dissimuladas, mirabolantes, ilude-se quem quizer!
A sorte está lançada é Carnaubais na cabeça, no coração e nos capitulos seguintes da nossa história.
Ainda pensando na grande revolução dos bichos, existe um adágio que diz: Se é pra dar o queijo ao rato inquilino de paredes, dê ao gato que é bicho de casa e de estimação.
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