quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Henrique Eduardo Alves fica mal no PMDB


A demissão de Elias Fernandes [diretor geral] do Dnocs, já consumada no gabinete de Fernando Bezerra [ministro da Integração], não significa o fim da crise no ninho peemedebista. Ao contrário. Para os lados de Henrique Eduardo Alves [líder do partido na Câmara dos Deputados] ela só está começando.
Ao afrontar Dilma Rousseff para manter seu afilhado, Alves acabou comprando briga com os próprios caciques do PMDB. Alves, no afã de defender um interesse pessoal, colocou o partido inteiro em rota de colisão com o governo.
Até mesmo Michel Temer, que vinha auxiliando nas negociações, foi surpreendido com as doses cavalares de fígado impressas hoje nos jornais.
Peemedebistas argumentam que Alves teve vários motivos justificáveis para trombar com o governo (ministérios inexpressivos, contingenciamento de emendas e cargos) em nome do PMDB, mas foi escolher justamente uma questão menor, envolvendo um cargo sem destaque, para desafiar Dilma. Diz um peemedebista:
 – O que a gente estava esperando era uma ação estratégica, não isso. Ele levou o partido todo para uma causa pessoal e expôs o vice-presidente.
Por Lauro Jardim

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