Liberação de R$ 17 bi do FGTS como garantia para o crédito consignado, que ainda precisa passar pelo Congresso, está entre os anúncios
TÂNIA MONTEIRO E RACHEL GAMARSKI - O ESTADO DE S.PAULO
Em seu pronunciamento na cerimônia de reinstalação do Conselhão, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, defendeu a expansão do crédito adotando sete medidas. Pelos seus cálculos, elas têm potencial de elevar a oferta de crédito em R$ 83 bilhões.
Em um cenário de alta de preços no País, o ministro negou os riscos de impacto na inflação provocado pelas medidas. "São recursos que já estão no sistema, já estão no FGTS, já estão nos bancos públicos. Não há injeção de novos recursos", ressaltou. "Temos inflação ainda elevada por choque de oferta, que está sendo combatida pelo Banco Central".
Entre as medidas, o ministro anunciou a autorização da utilização do R$ 17 bilhões do FGTS como garantia para o crédito consignado, lembrando que a medida precisa de aprovação do Congresso Nacional. Barbosa defendeu a proposta, justificando que hoje os recursos e direitos do FGTS não são utilizados de maneira eficiente. Segundo ele, também haverá controle para evitar que um mesmo salário tenha várias operações consignadas.
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