Alunos de Escola Estadual estão assistindo aulas no chão das salas
Os
alunos da Escola Estadual Tertuliano Ayres Dias, localizada na rua
Francisco Holanda, Planalto 13 de Maio, estão enfrentando sérias
dificuldades em relação à falta de carteiras na instituição. Devido à
insuficiência do material, uma parte dos estudantes está assistindo
aulas no chão das salas, fato que tem provocado a revolta entre os
próprios discentes e seus pais.
A grave situação foi denunciada através da rede de microblogs Twitter.
Com aproximadamente 430 alunos, a instituição ainda oferece aos
discentes carteiras em péssimo estado de conservação.
"As carteiras estão quebradas, enferrujadas. Mesmo assim, está sendo
feito o possível para que os alunos assistam às aulas, e alguns têm
sentando no chão das salas. É complicado, no turno matutino, por
exemplo, as mães dos estudantes saem de sala em sala à procura de
carteiras para seus filhos, assim como os professores", detalha Cássia
Câmara, docente do 5° ano.
Hoje, a escola funciona em dois turnos, pela manhã, horários que são
ministradas aulas para turmas do 1º ao 5° anos, e à tarde, com
estudantes do 6º ao 9º anos. "Esse é um problema recorrente em todas as
escolas estaduais, mas temos que falar em causa própria", enfatiza
Cássia Câmara.
Em conversa com a equipe do jornal O Mossoroense, a
diretora da instituição escolar, Margarida Silvina, informou que já
foram encaminhadas ofícios à 12ª Diretoria de Regional de Educação,
Cultura e Esportes (Dired) comunicando os problemas existentes na
unidade.
Segundo a diretora, recentemente a Escola Tertuliano Ayres recebeu
uma parcela extra do Programa de Auto-Gerenciamento da Unidade Escolar
(Pague), e essa verba está sendo utilizada para a execução de serviços
urgentes, como o conserto das carteiras.
"Estamos esperando o conserto ser realizado, e todas as providências
estão sendo tomadas, desde o início do ano, para solucionar essa
situação", conta.
Margarida Silvina ainda diz que enquanto o material não for entregue,
medidas alternativas estão sendo adotadas. "Estamos utilizando as
cadeiras e mesas do programa Mais Educação. Quando as aulas terminam,
elas são guardadas, uma vez que são confeccionadas em plástico, material
que é mais fácil de ser danificado", afirma a diretora.
A reportagem do jornal O Mossoroense tentou entrar
em contato com a responsável pela 12ª Dired, para obter informações a
respeito da situação relatada, mas não obteve êxito em suas tentativas,
tanto através do telefone da Diretoria Regional, quanto do celular da
própria Magali Delfino.
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